Congresso Nacional

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quarta-feira, julho 14, 2010

O crédito no Brasil

Autoridades, industriais e todas as pessoas interessadas no crescimento econômico brasileiro, entendem que um gargalo importante é a concessão de crédito. Atualmente boa parte da população é desbancarizada, ou seja, mesmo que os bancos tenham muitas reservas e taxas para todo tipo de cliente, ainda é pequena a demanda se considerarmos o potencial atual das famílias, micro e pequenas empresas.
Entretanto no Brasil, o principal empecilho para um credito robusto passa pela confiança interbancária e pelas metas arrochadas de inflação. Isso se dá da seguinte maneira:
Os bancos fazem negócios diariamente entre si, seja pagando um ao outro, emprestando recursos, etc. Quando explodiu a crise americana, a demanda domestica estava aquecida, contas publicas de certa forma equilibradas, mas... Os bancos estavam receosos com seus iguais, imaginando se esse ou aquele teria condições de arcar com tais empréstimos. Dessa maneira secou o crédito na economia, exceto pelos bancos públicos que foram na contra-mao.
A questão das metas de inflação é que se a demanda por crédito aumentar demasiadamente, naturalmente o consumo estará ou ficará muito aquecido, exercendo assim uma pressão inflacionária. Se observarmos que a produção dificilmente acompanha a procura por determinado produto ou serviço, a não ser que a empresa tenha capacidade ociosa, que nos dias atuais de eficiência máxima é praticamente inexistente, cria-se um ambiente favorável para que os preços tenham uma alta generalizada, que é popularmente conhecida por inflação.
Portanto podemos dizer que esses eventos não acontecem numa noite, esse imediatismo só atrapalha, embaraça e dificulta o entendimento das pessoas. Essas falácias apenas servem como palanque em época de eleições.

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