Passado alguns meses já começam os cálculos de prejuízos causados pela tsunami financeira americana no mundo, e nos países em desenvolvimento. Haverá redução no crescimento econômico, mais ainda sim estamos bem preparados para recomeçar, afinal uma crise mundial desta magnitude é um divisor de águas, onde se muda política econômica, fiscal, regulamentação de mercados entre outros.
No Brasil este impacto não foi profundo, o que culminou para reduzir a confiança do consumidor, empresários e investidores foi em grande parte a época em que ela ocorreu, quero dizer, todos os anos em nosso país há uma retração da economia ou uma certa desconfiança em relação ao futuro depois das festas de final de ano que perdura até meados de março logo depois do carnaval. Isso é causado em parte pela capacidade de consumir do brasileiro que ainda é ruim, apesar das boas melhoras, impostos como IPVA, IPTU, que reduzem drasticamente o poder de compra de boa parte da sociedade brasileira. Entretanto esse ano tivemos a crise internacional como agravante da situação, onde as empresas preferiram não esperar esse período ruim e partiram pra atitude, demitindo, reduzindo produção... Não podemos crucificar a industria, mas todos sabemos que no embalo de empresas verdadeiramente quebradas, há também aquelas que são oportunistas e se aproveitam de momentos econômicos frágeis para efetivar medidas, que em tempos de bonança por exemplo, um sindicato jamais aceitaria.
È um circulo virtuoso que transforma-se em vicioso, onde as pessoas perdem emprego, deixam de consumir, as empresas vendem menos... Eu lhes digo: A crise chegou sim no Brasil! Mas humildemente digo também que 70% dos impactos domésticos maléficos causados é mais psicológico e imoral(por parte de alguns) do que precisamente FATO!!!
