Segue abaixo uma frase da entrevista que o Min. Ayres Britto atual presidente do S.T.F. cedeu a Folha de São Paulo a respeito de sua aposentadoria compulsória e da vida de um modo geral:
" Eu gravitei em torno dos valores que dão sentido, dão grandeza, dão
propósito à existência individual e coletiva. Eu não perdi a viagem. A
frase é essa."
A entrevista revela um homem tranquilo, seguro de seus ideais, culto e evoluído, forma como conduziu o Supremo por sete meses. poucos sabem, mas o Ministro militou no P.T. por 18 anos, mas, ao contrario de seus colegas, não se deixou corromper e não corrompeu ninguém, foi obrigado pela sua consciência a condenar antigos amigos.
Fica a lição desse memorável magistrado, que aliado a maioria de sues colegas, iniciou um processo de "basta" e uma jurisprudência de intolerância a crimes contra a sociedade.
Temos que aplaudir o Sr. Britto e agradece-lo pelo serviço prestado a população e quem sabe, ele não consiga influenciar essa geração que chega!
Trata de assuntos relacionados ás políticas públicas e econômicas brasileiras e mundiais, bem como seus impactos relevantes e a indispensável participação da sociedade no processo de mudança.
Congresso Nacional
domingo, novembro 18, 2012
sexta-feira, outubro 26, 2012
Jovem na política
Os jovens precisam se engajar cada vez mais na política,
como forma de combater maus políticos que estão nos representando. Há casos em
que um político se elege por muitos mandatos e a população reconhece seu
esforço e confia na continuidade do trabalho, porém há uma parcela de
candidatos que aparecem para receber o salário e vão embora! Nós eleitores,
temos a obrigação de fiscalizar e cobrar dos nossos representantes os
resultados alcançados em troca do nosso bem democrático mais precioso: O Voto.
O pensamento coletivo deve prevalecer sobre os interesses
pessoais e isso muitas vezes não acontece, gerando assim o bem de uma minoria
em detrimento do abandono da maioria menos abastada.
No Brasil existe ainda o partidarista cego, que vota no
candidato de seu partido independente de sua conduta ética, moral, pessoal e
profissional. Isso se dá muitas vezes pelo interesse pessoal na eleição do
candidato em questão ou apenas por uma ideologia com prazo de validade vencido.
Quem acompanha o julgamento do mensalão, pode observar a
perplexidade de uma Ministra ao ouvir de um advogado de defesa de um dos réus,
que o dinheiro em questão era oriundo de caixa dois de campanha e a denúncia do
procurador da república estava equivocada. Essa conduta criminosa confessada,
está apoiada na sensação de impunidade que se tem no Brasil e revela outra
situação alarmante: O político é a cópia fiel da sociedade!
Portanto, fico estarrecido quando um político ficha suja
recebe uma quantidade enorme de voto e às vezes acaba eleito, mas é clara a
mensagem das urnas de que a consciência do eleitor é similar a do escolhido.
Depois, não adianta reclamar!
quinta-feira, outubro 18, 2012
O curioso caso do Mensalão!
Antigamente no Brasil não havia punição e tampouco cadeia
para político, empresário e membros de famílias abastadas, mas isto está
finalmente mudando. Estávamos carentes de uma referencia ética e o Ministro
Joaquim Barbosa nos presenteou com suas convicções e condenou um a um os
mensaleiros.
Essa semana li a reportagem da revista “Veja” que trás a história
deste celebre brasileiro corajoso, sagaz, inteligente e principalmente
comprometido com seus princípios éticos herdados de uma família humilde, porém
honesta, como a maioria de nós e mostrou ao Brasil e aos políticos corruptos
qual será o destino de gente desonesta no Supremo Tribunal Federal.
Além do Ministro Joaquim, o restante dos membros da corte estão comprometidos
com a transparência e com o final da impunidade, no entanto, principalmente o
Ministro revisor Lewandowski e o Ministro Toffoli discordam de todos os seus
colegas, das provas apresentadas, da opinião pública, da Procuradoria Geral da União, da
imprensa, etc., mas eles tem o dever e o direito de fazê-lo, no entanto, segundo jornais importantes do País, podem passar a impressão para o cidadão de que estão vivendo em uma
realidade paralela e que podem não estar se importando com a repercussão mundial e
histórica que esse processo terá.
A imprensa veiculou que o Ministro Toffoli poderia ter sido na época do delito funcionário do chefe da
quadrilha(de acordo com a denúncia do procurador) Sr. José Dirceu e agora julga
os atos ilícitos da época que supostamente trabalhava na Casa Civil. Mesmo tendo sido orientado
por seus pares do Supremo, ter recebido pressão intensa da imprensa e da
população para se declarar impedido, evitando um evidente desgaste moral, ele não
o fez!
Felizmente os Ministros estão com o povo e
comprometidos com a manutenção da imagem e lisura dos órgãos públicos. Daqui a
dois anos, teremos novas eleições e precisamos estar atentos às pessoas que são
do mesmos partidos desses acusados e se possuem alguma ligação com eles.
Voto não tem preço, tem conseqüência! Depois não adianta
reclamar!
sexta-feira, abril 20, 2012
Uma questão Ética
Seria leviano afirmar que problemas envolvendo políticos de praticamente todos os partidos existentes no país, estão tentando nos manter inertes a tantas denúncias dos mais diversos tipos e gravidades? É corriqueiro! Já se foi o tempo em que dizíamos que estava se tornando “normal” e que poderia no futuro fazer parte de nossa rotina diária. Passamos por crises elétricas, aéreas, da saúde, habitação, educacional, segurança e a principal de todas que dá origem a todas as outras: A Crise política.
No Brasil, a falsa idéia de que qualquer pessoa pode se candidatar a cargo eletivo é um tabu, oriundo do afugentamento das pessoas chamadas de “bem”, da classe do “mal”, e assim cada vez mais a política fica nas mãos de indivíduos que defendem interesses próprios e obscuros.
Para chegar a um alto cargo público (eletivo) no Brasil, com raras exceções, os fins obrigatoriamente tem que justificar os meios. O Político poderoso põe a venda sua moral, sua ética, sua alma á qualquer um que pague bem, e permita que ele chegue ao objetivo principal: O Poder. Dada a obscuridade do sistema que não nos permite modificar ou fiscalizar, além da participação assistida que nos permitem, está muito longe de uma transparência mínima. As instituições encarregadas de mobilizar estudantes, fiscalizar as contas públicas e a grande massa, são controladas pela milícia política e pela mídia parcial (comprada a peso de ouro).
Observem que todos esses problemas têm sua origem na ética pessoal e social. Chego à conclusão de que se hoje trocássemos todos os políticos (bons e maus), nas próximas eleições boa parte estaria de volta, afinal, quem os escolhe? Somos complacentes com gente desonesta e infiel. Depois não adianta reclamar!
No Brasil, a falsa idéia de que qualquer pessoa pode se candidatar a cargo eletivo é um tabu, oriundo do afugentamento das pessoas chamadas de “bem”, da classe do “mal”, e assim cada vez mais a política fica nas mãos de indivíduos que defendem interesses próprios e obscuros.
Para chegar a um alto cargo público (eletivo) no Brasil, com raras exceções, os fins obrigatoriamente tem que justificar os meios. O Político poderoso põe a venda sua moral, sua ética, sua alma á qualquer um que pague bem, e permita que ele chegue ao objetivo principal: O Poder. Dada a obscuridade do sistema que não nos permite modificar ou fiscalizar, além da participação assistida que nos permitem, está muito longe de uma transparência mínima. As instituições encarregadas de mobilizar estudantes, fiscalizar as contas públicas e a grande massa, são controladas pela milícia política e pela mídia parcial (comprada a peso de ouro).
Observem que todos esses problemas têm sua origem na ética pessoal e social. Chego à conclusão de que se hoje trocássemos todos os políticos (bons e maus), nas próximas eleições boa parte estaria de volta, afinal, quem os escolhe? Somos complacentes com gente desonesta e infiel. Depois não adianta reclamar!
segunda-feira, março 26, 2012
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