Os jovens precisam se engajar cada vez mais na política,
como forma de combater maus políticos que estão nos representando. Há casos em
que um político se elege por muitos mandatos e a população reconhece seu
esforço e confia na continuidade do trabalho, porém há uma parcela de
candidatos que aparecem para receber o salário e vão embora! Nós eleitores,
temos a obrigação de fiscalizar e cobrar dos nossos representantes os
resultados alcançados em troca do nosso bem democrático mais precioso: O Voto.
O pensamento coletivo deve prevalecer sobre os interesses
pessoais e isso muitas vezes não acontece, gerando assim o bem de uma minoria
em detrimento do abandono da maioria menos abastada.
No Brasil existe ainda o partidarista cego, que vota no
candidato de seu partido independente de sua conduta ética, moral, pessoal e
profissional. Isso se dá muitas vezes pelo interesse pessoal na eleição do
candidato em questão ou apenas por uma ideologia com prazo de validade vencido.
Quem acompanha o julgamento do mensalão, pode observar a
perplexidade de uma Ministra ao ouvir de um advogado de defesa de um dos réus,
que o dinheiro em questão era oriundo de caixa dois de campanha e a denúncia do
procurador da república estava equivocada. Essa conduta criminosa confessada,
está apoiada na sensação de impunidade que se tem no Brasil e revela outra
situação alarmante: O político é a cópia fiel da sociedade!
Portanto, fico estarrecido quando um político ficha suja
recebe uma quantidade enorme de voto e às vezes acaba eleito, mas é clara a
mensagem das urnas de que a consciência do eleitor é similar a do escolhido.
Depois, não adianta reclamar!