Congresso Nacional

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sexta-feira, abril 20, 2012

Uma questão Ética

Seria leviano afirmar que problemas envolvendo políticos de praticamente todos os partidos existentes no país, estão tentando nos manter inertes a tantas denúncias dos mais diversos tipos e gravidades? É corriqueiro! Já se foi o tempo em que dizíamos que estava se tornando “normal” e que poderia no futuro fazer parte de nossa rotina diária. Passamos por crises elétricas, aéreas, da saúde, habitação, educacional, segurança e a principal de todas que dá origem a todas as outras: A Crise política.

No Brasil, a falsa idéia de que qualquer pessoa pode se candidatar a cargo eletivo é um tabu, oriundo do afugentamento das pessoas chamadas de “bem”, da classe do “mal”, e assim cada vez mais a política fica nas mãos de indivíduos que defendem interesses próprios e obscuros.

Para chegar a um alto cargo público (eletivo) no Brasil, com raras exceções, os fins obrigatoriamente tem que justificar os meios. O Político poderoso põe a venda sua moral, sua ética, sua alma á qualquer um que pague bem, e permita que ele chegue ao objetivo principal: O Poder. Dada a obscuridade do sistema que não nos permite modificar ou fiscalizar, além da participação assistida que nos permitem, está muito longe de uma transparência mínima. As instituições encarregadas de mobilizar estudantes, fiscalizar as contas públicas e a grande massa, são controladas pela milícia política e pela mídia parcial (comprada a peso de ouro).

Observem que todos esses problemas têm sua origem na ética pessoal e social. Chego à conclusão de que se hoje trocássemos todos os políticos (bons e maus), nas próximas eleições boa parte estaria de volta, afinal, quem os escolhe? Somos complacentes com gente desonesta e infiel. Depois não adianta reclamar!