Congresso Nacional

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terça-feira, março 10, 2009

Reforma Política I

È o assunto da vez! Quem costuma assistir um pouco do canal Senado ou Câmara deve estar percebendo muito este tema sendo discutido. A idéia inicial é modificar para simplificar o processo eleitoral brasileiro de um modo geral, a começar pelo financiamento de campanha. Afinal um empresário acostumado a fazer investimentos para obter maior lucro no futuro vai doar milhares de reais para campanha de um candidato sem intenções posteriores? È claro que não!
Outro ponto é se o financiamento de campanhas fosse pago pelo contribuinte, ou seja, o governo financiaria a campanha dos candidatos, que é até a melhor das idéias até o momento, porém um ponto que diverge moralmente desta opção: Afinal um candidato então teria direito á milhões de reais dos cofres públicos para gastar em suas campanhas, outro absurdo! Um exemplo é o modelo japonês onde o primeiro ministro tem uma verba tão pequena que é preciso que ele improvise pequenos carros de som e percorra os grandes centros como se fosse uma campanha para prefeito aqui no Brasil. Guardadas as devidas proporções, afinal o Brasil é muito maior que o Japão, mas contamos ainda com transmissão via rádio, programas de televisão que chegam a 99,00% dos lares brasileiros.
Uma campanha serve para conhecer propostas, modelos de governo e aspirações dos candidatos, mas nada como fazer uma breve pesquisa do passado do candidato para saber se realmente fala a verdade, tem capacidade para desenvolver o que diz, é mesmo comprometido com o que se propõe a fazer!

Não sou formado em direito, mas se considerarmos financiamentos privados milionários de campanhas, aos olhos de alguns pode parecer uma propina legalizada. Particularmente não acredito que nossos representantes façam quaisquer dessas coisas, no entanto relato acima algo que poderia parecer e não o que necessariamente acontece.

È como uma celebre frase, cujo autor desconheço no entanto me parece encaixar no assunto abordado: “Não basta ser honesto, tem que parecer honesto”.

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